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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Os Versos de Ouro de Pitágoras



-> Honra em primeiro lugar os deuses imortais, como manda a lei.
-> A seguir, reverencia o juramento que fizeste.
-> Depois os heróis ilustres, cheios de bondade e luz.
-> Homenageia, então, os espíritos terrestres e manifesta por eles o devido respeito.
-> Honra em seguida a teus pais, e a todos os membros da tua  família.
-> Entre os outros, escolhe como amigo o mais sábio e virtuoso.
-> Aproveita seus discursos suaves, e aprende com os atos dele que são úteis e virtuosos.
-> Mas não afasta teu amigo por um pequeno erro.
-> Porque o poder é limitado pela necessidade.
-> Leva bem a sério o seguinte: Deves enfrentar e vencer as paixões.
-> Primeiro a gula, depois a preguiça, a luxúria, e a raiva.
-> Não faz junto com outros, nem sozinho, o que te dá vergonha.
-> E, sobretudo, respeita a ti mesmo.
-> Pratica a justiça com teus atos e com tuas palavras.
-> E estabelece o hábito de nunca agir impensadamente.
-> Mas lembra sempre um fato, o de que a morte virá a todos.
-> E que as coisas boas do mundo são incertas, e assim como podem ser conquistadas, podem ser perdidas.
-> Suporta com paciência e sem murmúrio a tua parte, seja qual for.
-> Dos sofrimentos que o destino determinado pelos deuses lança sobre os seres humanos.
-> Mas esforça-te por aliviar a tua dor no que for possível.
-> E lembra que o destino não manda muitas desgraças aos bons.
-> O que as pessoas pensam e dizem varia muito; agora é algo bom, em seguida é algo mau.
-> Portanto, não aceita cegamente o que ouves, nem o rejeita de modo precipitado.
-> Mas se forem ditas falsidades, retrocede suavemente e arma-te de paciência.
-> Cumpre fielmente, em todas as ocasiões, o que te digo agora.
-> Não deixa que ninguém, com palavras ou atos,
-> Te leve a fazer ou dizer o que não é melhor para ti.
-> Pensa e delibera antes de agir, para que não cometas ações tolas.
-> Porque é próprio de um homem miserável agir e falar impensadamente.
-> Mas faze aquilo que não te trará aflições mais tarde, e que não te causará arrependimento.
-> Não faze nada que sejas incapaz de entender.
-> Porém, aprende o que for necessário saber; deste modo, tua vida será feliz.
-> Não esquece de modo algum a saúde do corpo.
-> Mas dá a ele alimento com moderação, o exercício necessário e também repouso à tua mente.
-> O que quero dizer com a palavra moderação é que os extremos devem ser evitados.
-> Acostuma-te a uma vida decente e pura, sem luxúria.
-> Evita todas as coisas que causarão inveja.
-> E não comete exageros. Vive como alguém que sabe o que é honrado e decente.
-> Não age movido pela cobiça ou avareza. É excelente usar a justa medida em todas estas coisas.
-> Faze apenas as coisas que não podem ferir-te, e decide antes de fazê-las.
-> Ao deitares, nunca deixe que o sono se aproxime dos teus olhos cansados,
-> Enquanto não revisares com a tua consciência mais elevada todas as tuas ações do dia.
-> Pergunta: "Em que errei? Em que agi corretamente? Que dever deixei de cumprir?"
-> Recrimina-te pelos teus erros, alegra-te pelos acertos.
-> Pratica integralmente todas estas recomendações. Medita bem nelas. Tu deves amá-las de todo o coração.
-> São elas que te colocarão no caminho da Virtude Divina.
-> Eu o juro por aquele que transmitiu às nossas almas o Quaternário Sagrado.
-> Aquela fonte da natureza cuja evolução é eterna.
-> Nunca começa uma tarefa antes de pedir a bênção e a ajuda dos Deuses.
-> Quando fizeres de tudo isso um hábito, conhecerás a natureza dos deuses imortais e dos homens,
-> Verás até que ponto vai a diversidade entre os seres, e aquilo que os contém, e os mantém em unidade.
-> Verás então, de acordo com a Justiça, que a substância do Universo é a mesma em todas as coisas.
-> Deste modo não desejarás o que não deves desejar, e nada neste mundo será desconhecido de ti.
-> Perceberás também que os homens lançam sobre si mesmos suas próprias desgraças, voluntariamente e por sua livre escolha.
-> Como são infelizes! Não vêem, nem compreendem que o bem deles está ao seu lado.
-> Poucos sabem como libertar-se dos seus sofrimentos.
-> Este é o peso do destino que cega a humanidade.
->Os seres humanos andam em círculos, para lá e para cá, com sofrimentos intermináveis,
-> Porque são acompanhados por uma companheira sombria, a desunião fatal entre eles, que os lança para cima e para baixo sem que percebam.
-> Trata, discretamente, de nunca despertar desarmonia, mas foge dela!
-> Oh Deus nosso Pai, livra a todos eles de sofrimentos tão grandes.
-> Mostrando a cada um o Espírito que é seu guia.
-> Porém, tu não deves ter medo, porque os homens pertencem a uma raça divina.
-> A natureza sagrada tudo revelará e mostrará a eles.
-> Se ela comunicar a ti os teus segredos, colocarás em prática com facilidade todas as coisas que te recomendo.
-> E ao curar a tua alma a libertarás de todos estes males e sofrimentos.
-> Mas evita as comidas pouco recomendáveis para a purificação e a libertação da alma.
-> Avalia bem todas as coisas,
-> Buscando sempre guiar-te pela compreensão divina que tudo deveria orientar.
-> Assim, quando abandonares teu corpo físico e te elevares no éter.
-> Serás imortal e divino, terás a plenitude e não mais morrerás.




(Os Versos de Ouro de Pitágoras. Hierocles de Alexandria. Versão de 1707 por N. Rowe traduzida em português por Carlos Cardoso Avelino – revista Planeta, dezembro de 2002)


Guardemos Lealdade



"...Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel." 
Paulo (I Coríntios, 4:2)

Vivamos cada dia fazendo o melhor ao nosso alcance.
Se administras, sê justo na distribuição do trabalho.
Se legislas, sê fiel ao bem de todos.
Se espalhas, os dons da fé, não te descuides das almas que te rodeiam.
Se ensinas, sê claro na lição.
Se te devotas à arte, não corrompas a inspiração divina.
Se curas, não menosprezes o doente.
Se constróis, atende à segurança.
Se aras o solo, faze-o com alegria.
Se cooperas na limpeza pública, abraça na higiene o teu sacerdócio.
Se edificaste um lar, sublima-o para as bênçãos de amor e luz, ainda mesmo que isso te custe aflição e sacrifício.
Não te inquietes por mudanças inesperadas, nem te impressione a vitória aparente daqueles que cuidam de múltiplos interesses, com exceção dos que lhes dizem respeito.
Recorda o Olhar Vigilante da Divina Providência que nos observa todos os passos.
Lembra-te de que vives, onde te encontras, por iniciativa do Poder Maior que nos supervisiona os destinos e guardemos lealdade às obrigações que nos cercam. E, agindo incessantemente na extensão do bem, no campo de luta que a vida nos confia, esperemos por novas decisões da Lei a nosso respeito, porque a própria Lei nos elevará de plano e nos sublimará as atividades no momento oportuno.


XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 115

terça-feira, 2 de abril de 2013

A lealdade de nossas ações




13/03/2013

         A lealdade difere da fidelidade, pois esta é uma relação baseada na fé. Se entre duas pessoas há entendimento de fé mutua e recíproca, há fidelidade. Se, entre duas pessoas, há comunhão de objetivos e se, no enfrentamento destes com a realidade os objetivos ainda são válidos – porque derivam de um princípio superior – há lealdade.

         Não pode haver lealdade plena sem fidelidade ou fidelidade plena sem lealdade: não são a mesma coisa, mas se completam. Ou seja: de nada vale uma fé que não possa resistir às adversidades do tempo, a ponto de se tornarem princípios que guiem nossas vidas. Igualmente, de nada valem princípios adquiridos por meros hábitos se não revelarem uma fé na capacidade do homem seguir as leis divinas.

Quando digo “de nada vale”, não quero dizer que uma pessoa não consiga ou não deva viver assim. Ao contrário, parece-nos hoje que a maior parte da humanidade vive ora numa fé irrefletida ora se baseando em princípios de vida puramente materialistas. Ao dizer que viver só num ou noutro de nada vale, dizemos que não adianta, para aqueles que aqui estudam, viver sem um sentido e um objetivo de vida que nos melhorem enquanto pessoas e nos aproximem de Deus.

São Tomás de Aquino nos ensina que para uma ação ser considerada boa, ela deve ser boa em suas intenções, em sua execução e em seus resultados. É, portanto, para evitar aquele caminho pavimentado de boas intenções, que é por sinal o do Inferno, que devemos estudar, rezar e acreditar: é preciso ter fé nos irmãos e ser leal ao nosso coração; é preciso agir no mundo (com todos os seus horrores) com a certeza de que a centelha divina nos criou.

Nesta comunhão de vida prática e fé, nossa vida pode ser lida de uma nova forma, adquirindo um sentido maior, como se de relance pudéssemos passar os olhos pelos escritos da Providência.

Érick Luiz Wutke Ribeiro


As religiões cultuadas na Índia



A Fé religiosa segundo os Indianos

Hinduísmo

Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a . C., a religião hinduísta foi estabelecida pelos invasores arianos da Índia. Os textos védicos antigos descreviam um universo cercado de água. No período dos arianos, ou árias (homens), a explicação de suas divisões sociais era encontrada nos Vedas: da cabeça do deus primordial saíram os brâmanes (casta social dominante), dos braços saíram os guerreiros, das pernas os produtores e dos pés os servos (não-árias, ou "não-homens"). O mundo, conforme a concepção desta época, foi formado a partir da organização, por força divina, de um caos preexistente.
No sistema religioso hinduísta atual há uma série de ramificações, que geraram crenças e práticas diversas, assim como há muitos deuses e muitas seitas de diversas características. O Hinduísmo tem sua ênfase no que seria o modo correto do viver (dharma). Os cultos hinduístas são realizados tanto em templos e congregações quanto podem ser domésticos. A cerimônia mais comumente realizada é relativa à oração (puja). A palavra "Om", representa a vibração original, uma vibração que transcende o início, o meio e o fim de todas as coisas, vinculando-se, desta maneira, à imagem da própria divindade. Os códigos sagrados do Hinduísmo são: os Vedas, consistindo em escrituras que incluem canções, hinos, dizeres e ensinamentos; o Smriti, escrituras tradicionais que incluem o Ramayana, Mahabarata, e o Bhagavadgita.
O Hinduísmo é a religião atualmente predominante na Índia (pouco mais de 80% da população).


 Islamismo

Segundo dados estatísticos, o Islamismo é a religião que mais rapidamente ganha adeptos na atualidade. A origem do Islamismo é remontada ao século VII d. C. com as revelações de Alá ao profeta Maomé. A religião reconhece Alá como seu único deus, assim como reconhece em Maomé o legítimo profeta de seu deus. Os textos sagrados islâmicos são: o Alcorão, obra que contém as revelações de Alá a Maomé; o Hadith, contendo os pensamentos e as ações de Maomé; o Sunnah, conjunto de regras de conduta a ser seguido pelos islâmicos.
Duas vertentes são reconhecidas no Islamismo : os sunitas (o maior e mais ortodoxo grupo islâmico, constituindo maioria religiosa em países como o Iêmen e a Arábia Saudita, entre muitos outros) reconhecem a sucessão de Maomé por Abu Bakr e pelos três califas que o seguiram; os xiitas reconhecem a sucessão de Maomé por Ali, seu sobrinho. Os símbolos mais importantes para os islâmicos são a família e a mesquita, os elementos centrais da vida dos seguidores do Islamismo. As práticas religiosas são fundamentais, como por exemplo as cinco preces diárias a Alá; há também o dever para com os necessitados de se oferecer uma parte dos bens; durante a data do Ramadan, entre o amanhecer e o entardecer, há a obrigação do jejum; todos os seguidores da religião, pelo menos uma vez em sua vida, devem realizar a peregrinação à cidade de Meca, simbolizando a própria peregrinação de Maomé à esta cidade.


 Cristianismo

Muitas doutrinas cristãs diferenciadas entre si surgiram desde as primitivas comunidades cristãs. A origem destas comunidades se deu em plena expansão do Império Romano. Como o Imperador romano era a também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.
Com a excomunhão do Patriarca de Constantinopla pelo Papa, em 1054, gerou-se um cisma e, como conseqüência, a fundação de uma outra doutrina, a Igreja Ortodoxa , cuja concentração de fiéis localiza-se mais ao leste europeu e porções centrais ao longo do continente asiático. Por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma, desencadeada por Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do protestantismo. Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir desta ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.).
O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares se deveu à dedicação nas pregações realizadas pelos doze apóstolos de Cristo (André, Bartolomeu, Felipe, Jaime, Jaime filho de Alfeu, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Pedro, Tadeu e Tomás). Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores da Companhia de Jesus.
O calendário internacional toma o nascimento de Jesus Cristo como marco referencial para a contagem dos anos. As datas cristãs comemoradas são o Natal (nascimento de Jesus Cristo), o Dia de Reis, a Quaresma e a Páscoa. A Ascensão e os Pentecostes também constituem datas comemorativas, embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores de algumas das doutrinas originadas do Cristianismo.
A Bíblia Sagrada, constituindo a obra central para o Cristianismo como um todo, encerra as idéias fundamentais da crença. O Cristianismo baseia-se na crença monoteísta, ao contrário das crenças contemporâneas à sua origem. Segundo a religião, Deus é o criador de todas as coisas no Universo, tendo criado o mundo em sete dias (Gênese). As religiões cristãs preconizam o amor a Deus e ao próximo, conforme os ensinamentos de Jesus. Acredita-se na ressurreição de Cristo, e é estabelecido o conceito da Santa Trindade, em que Deus é pai, Jesus Cristo o filho, e o Espírito Santo a presença contínua de Deus na Terra.


Sikhismo

A palavra "Sikh" significa "disciplina". Não há uma hierarquização na organização clerical da religião. Os cultos são realizados nos templos, onde hinos de louvor são cantados e orações matinais são feitas. A figura do guru significa, para os sikhistas, o guia dos seguidores para sua libertação (Moksa). Os sikhistas adotam como textos sagrados o Guru Grant Sahib e o Janam-Sakhis, ou "Histórias da Vida", escrito 80 anos após a morte de Nanak, o fundador da religião (cuja origem é remontada à Índia do século XV).



 Budismo

O Budismo originou-se nos fins do Período Bramânico na Índia, que se estendeu aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser subdividido entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos Bramanas), um período bramânico desviante (do qual originaram-se as Upanisadas) e período das heterodoxias. Este último dá lugar à origem do jainismo e do budismo. De uma maneira geral, o budismo prega um caminho de libertação e salvação mais individualizado.
No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes: o Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas (prega um único caminho para a redenção: esforço e disciplina), e o Budismo Mahayana (predominante, por exemplo, em países como o Butão, país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia do Sul), do qual geraram-se doutrinas como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a religião xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema monástico.
O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras (guia de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika (leis). A crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença é baseado em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz presente na vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva à aniquilação do próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do Nirvana. O Nirvana contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência, morte e renascimento). Para os budistas, o caminho da libertação e atingido a partir do momento em que o ciclo do Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode ser alcançado através de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso correto, a ação correta, a vivência correta, o esforço correto, a consciência correta, a concentração correta. Todos estes passos são perseguidos através da auto-disciplina e da meditação, além de exercícios espirituais.
O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência se estendeu aproximadamente de 563 a 483 a.C.), Hoje em dia, a maior concentração de seguidores budistas localiza-se na região do leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta (pouco mais de 80% de sua população total).

Jainismo

Em sua origem, o Jainismo constituiu, ao lado do Budismo, uma vertente surgida no período das heterodoxias decorrentes da tradição bramânica na Índia. No decorrer de sua existência, a religião separou-se em duas vertentes: a Svetambara, que segue os cânones das escrituras que contêm os sermões e diálogos de Mahavira; e o Digambara, que acredita que os ensinamentos originais foram perdidos, mas a mensagem original é preservada. Os textos sagrados do Jainismo são: os Culika-sutras, que se dirigem à natureza da mente e do conhecimento; os Chedra-sutras, que contêm as regras do ascetismo para os monges jainistas; o Ágama, texto especificamente seguido pela vertente Svetambara, considerando este texto como uma coleção de diálogos do próprio Mahavira. O sistema monástico regido por regras de ascetismo caracteriza a organização jainista. Além do ascetismo, outras regras devem ser seguidas: devoção à "tarefa" por toda a existência, abstenção total de posses pessoais, celibato e recusa do ato sexual, nunca prejudicar quaisquer seres vivos, nunca mentir e nunca roubar.
A origem do Jainismo é remontada à Índia do século VI a. C., cuja fundação foi desencadeada por Vardhamana Mahavira.


Fé segundo o Budismo



A Fé segundo o Budismo

O Corpo de Fé
Retirado do livro




No budismo, considera-se a fé como uma fonte de energia. Com fé, com a energia da fé, vocês estão mais vivos, mais bem-dispostos. Mas fé em quê? Esta é a questão. Quando vêem ou ouvem alguma coisa, podem estar convencidos de ser algo verdadeiro, bom e bonito. De repente, têm fé naquilo. Mas estejam atentos porque o objeto desta fé talvez não esteja ali por muito tempo. Podem perder a fé algumas horas8u dias depois, porque o que viram ou ouviram não foi uma percepção correta. Quando vocês põem a crença em prática, descobrem que ela não funciona e assim perdem a fé. Quando põem a crença em prática, descobrem que ela funciona, no entanto, pouco mais tarde, quando tentam fazer novamente a mesma coisa, não surte efeito e, mais uma vez, perdem a fé. Por quê? A resposta é que a fé é uma coisa viva. A fé precisa crescer e se desenvolver A fé limitada apenas a um conceito será como um objeto inanimado. Quando partimos de um conceito e nos mantemos presos a ele como o objeto da nossa fé, arriscamo-nos, mais tarde, a perder a fé.
Fé tem a ver com compreensão e saber. Suponhamos que você vê alguém fazendo tofu. Você acredita não ter perdido nenhum detalhe, então tem fé que pode fazer tofu sozinho. Junta todos os ingredientes e tenta fazer tofu, mas não dá certo. Você não é capaz de fazê-lo. De modo que retorna à pessoa, pedindo que lhe ensine de novo. Agora você faz o tofu na presença dela, assegurando-se de que tudo foi feito da maneira correta. Depois de bem-sucedido, você adquire a fé que o ajudará a conseguir fazê-lo. Diz a você mesmo que nada nem ninguém podem abalar a sua fé na habilidade para fazer tofu. Talvez acredite que o seu modo de fazê-lo seja o único ou o melhor Um ou dois anos depois, no entanto, você conhece uma pessoa que faz tofu de maneira muito diferente e ainda mais saboroso. Você aprende mais e aperfeiçoa a própria arte. A sua fé é algo vivo. Depende da sua atenção para ver e compreender
Nos meios budistas, as pessoas falam sobre libertar-se do conhecimento. Quando você sabe alguma coisa, atém-se ao seu conhecimento. Não está disposto a libertar-se dele e isso se torna um obstáculo no caminho da prática. No budismo, o conhecimento pode ser considerado um obstáculo. Muitas pessoas tentam acumular conhecimento, e um dia talvez entendam que o que possuem tornou-se um obstáculo à sua compreensão. A palavra em sânscrito para "conhecimento como obstáculo" é jneyavarana.
Saber e compreender são duas coisas totalmente diferentes. Quando subimos uma escada, a não ser que abandonemos o degrau inferior, não conseguiremos subir ao próximo, mais elevado. O mesmo se aplica ao conhecimento. Se você não estiver disposto a se livrar do seu conhecimento presente, não conseguirá obter um nível mais profundo sobre a mesma coisa. A história da ciência o comprova. Você descobre algo novo que o ajuda a obter um melhor entendimento. Está consciente de que algum dia terá que abandonar aquilo para descobrir uma coisa mais profunda e de nível mais elevado. O ensinamento budista de libertação do conhecimento é muito importante.
O processo de aprender e compreender tem a ver com a fé. Quando se abandona um conceito, uma compreensão, a fé aumenta. Precisam livrar-se do tipo de budismo que aprenderam quando tinham vinte anos de idade. A noção de Buda que tinham aos quinze ou vinte anos de idade é bastante diferente do seu conceito atual, quando a compreensão é mais profunda e mais próxima da realidade. Mas vocês sabem que precisam se libertar de todos os conceitos para conseguir aprofundar o seu entendimento sobre Buda.
Em função da compreensão, a fé também sofre mudanças. A fé é algo vivo que se alimenta da compreensão. Este é um fato muito importante que não devemos, de forma alguma, esquecer Se nos prendermos a um conceito ou se acreditarmos que aquilo é a verdade mais elevada, estaremos perdidos. Se acreditarem que o que sabem é o pico mais elevado do conhecimento humano, estarão perdidos. Esta espécie de crença não é considerada correta.
E necessário que estejam dispostos a abandonar os conceitos sobre Deus, a maneira como entendem Jesus e como compreendem o Buda. Sabem que para subir uma escada precisam abandonar o degrau mais baixo para chegar ao próximo. Sabem que, apesar de tê-lo abandonado, ele os serviu. Foi-lhes útil no processo de aprendizado e prática.
Como vocês precisam crescer na vida espiritual, não podem se manter presos a uma idéia. Suponhamos que estejam em perigo ou com problemas e não saibam o que fazer. Ajoelham-se e rezam a Deus, ou a Avalokitesvara, o Bodhisattva da Atenção Compassiva. Subitamente, tudo se resolve e vocês acreditam no poder da oração. Pode acontecer que nada funcione na próxima vez em que estiverem com os mesmos problemas e se ajoelharem para orar. Nesse caso, perderão a fé em Deus ou no Bodhisattva Avalokitesvara. Esta é uma oportunidade para examinarem a própria compreensão e maneira de rezar. Perder a fé não é agradável e motivo de muito sofrimento. Buda nos alertou diversas vezes que precisamos ter cuidado quanto ao nosso conhecimento.

Fé Islâmica




A Fé segundo o Islamismo

Artigos de Fé do Islamismo 

O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.

O Islamismo crê erroneamente em anjos
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.

O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.

O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
  • Profeta Adão, o escolhido de Alá
  • Profeta Noé, o pregador de Alá
  • Profeta Abraão, o amigo de Alá
  • Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
  • Profeta Jesus, a palavra de Alá
  • Profeta Maomé, o apóstolo de Alá
Islamismo crê na predestinação do bem e do mal
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.

O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal
Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.

Cinco Colunas do Islamismo 
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.

Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.
Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.

Verdades Bíblicas 

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.

Profissão de Fé: Para uma mais ampla informação sobre a doutrina bíblica fundamental, acesse aqui a Profissão de Fé da Igreja Pentecostal Betânia e do Sepoangol World Ministries.

Fé Mulçumana

Fé em Deus conforme a conduta Mulçumana


O Muçulmano acredita em um Deus Único, Supremo e Eterno, Infinito e Poderoso, Clemente e Misericordioso, Criador e Sustentador. Para ser efetiva está crença exige completa confiança e esperança em Deus, submissão voluntária à vontade d'Ele e confiança na Sua Misericórdia. Isso confere dignidade ao homem e salva-o do medo e do desespero, do pecado e da confusão. 

Nos Profetas:
Ele acredita em todos os Profetas de Deus sem distinção alguma entre eles, tais Mensageiros eram notáveis propagadores do bem e verdadeiros campeões da justiça. Cada um deles foi escolhido pôr Deus para ensinar e transmitir à humanidade a Sua Divina Mensagem.

Nos Anjos:
Sendo Deus invisível à percepção física, era necessário haver algum meio de contato entre o homem e Ele; do contrário, não seria possível seguir a vontade divina.Deus é o Criador, não apenas dos nossos corpos, mas de todas as nossas faculdades, que são diversas, e cada um capaz de uma certa evolução. 
Foi Ele quem muniu de intuição, de consciência moral, e com meios de que nos valemos para nos orientar pelo caminho reto. O mais alto nível de contato, o meio mais seguro e infalível de comunicação entre o homem e o seu Criador é chamado, pelo Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), de ''Wahi''.
Está não é uma inspiração comum, mas sim, a verdadeira revelação, feita ao homem pelo Senhor, uma comunicação celestial. O homem é matéria; Deus, pelo contrário, está acima até do espírito, e, portanto, é inacessível a qualquer contato físico direto com o homem. Deus é Onipresente, e como diz o Alcorão 50ª Surata, versículo 16; "está mais perto dele do que a sua veia jugular''.
Mesmo assim, não há qualquer contato físico, portanto, é um Anjo, portador da mensagem celestial, mensageiro que serve de intermediário ou de canal de comunicação da mensagem de Deus ao Seu agente ou mensageiro humano, ou seja os Profetas. Ninguém além do Profeta, recebe tal revelação, pôr intermédio de um mensageiro celestial. 
O fruto da crença nos Anjos, incrementa o sentimento da grandeza de Deus e a conscientização de Sua misericórdia, porque delegou aos Anjos pedirem pêlos crentes e pedirem indulgência pôr eles. A pessoa se afastará, à medida do possível de desobediência, quando recorda que eles registram tudo quanto ele diz ou faz.
O verdadeiro Muçulmano crê nos Anjos de Deus, estes são seres esplêndidos e puramente espirituais, cuja natureza não necessita de alimento, bebida ou sono. Eles passam o dia e a noite ao serviço de Deus, são numerosos, e cada um deles tem o seu cargo e um certo dever, se nós não podemos ver os Anjos a olho nu, isso não nega a existência e a realidade deles.
Há, no mundo, muitas coisas invisíveis à vista ou insensíveis aos sentidos e, no entanto, acreditamos na existência delas, há lugares que nunca vimos e coisas, como o gás ou o éter, que não podemos ver a olho nu, nem tocar, nem provar ou ouvir; e no entanto reconhecemos a existência deles. A crença nos Anjos deriva do principio Islâmico que diz que ''o conhecimento e a verdade não se limitam só ao conhecimento sensorial ou à percepção sensorial.''